Conseguirá Max Verstappen manter a hegemonia?
O neerlandês tem dominado por completo a competição nos últimos anos, tendo vencido quatro títulos consecutivos e alguns por larga margem. Aos 27 anos, o piloto da Red Bull começa a entrar na luta por uma das melhores carreiras de sempre, no entanto, não será tarefa fácil para chegar a alguns dos seus ídolos.
A temporada passada já trouxe novos desafios para a estrela da Red Bull, não só com alguns desalinhamentos com o carro em algumas provas, mas também com a competição a emergir, sobretudo do lado da McLaren.
É inegável o talento existente no piloto neerlandês, contudo, nem sempre isso é suficiente para continuar a bater a competição. A Red Bull procura alinhavar as suas intenções com a troca de segundo piloto, mas o mesmo também tem criado incertezas na condução de Verstappen que não tem “ajuda” necessária na luta pelo título.
McLaren procura título para além dos Construtores
Um dos mais sérios competidores à hegemonia recente da Red Bull está na McLaren, e não é apenas num dos seus pilotos. Tanto Lando Norris como Oscar Piastri já demonstraram ser adversários à altura e com a evolução dos carros McLaren, poderá ser mesmo a altura ideal de “dar o salto”.
Na temporada passada, os dois pilotos conseguiram um título de construtores que fugia à McLaren há 26 anos, encerrando um jejum que teve pontos muito baixos para esta equipa, sobretudo na última década.
Por muito que a luta dos construtores traga um encaixe financeiro significativo na luta com os demais competidores, a verdade é que o grande objetivo da equipa passa pelo título de pilotos. Lando Norris é considerado a arma principal neste embate, no entanto, o seu companheiro australiano será essencial a longo prazo.
Lewis Hamilton e sonho da Ferrari
A temporada transata começou com um “terramoto” na F1, onde Lewis Hamilton terminou uma ligação duradoura e com um palmarés recheado com a Mercedes, mudando-se para a Scuderia Ferrari, num movimento que esperavam muito poucos.
O piloto inglês revelou que este era um “sonho de criança” para ele e com a equipa italiana a necessitar de uma mudança, o momento parece ser o ideal. Sir Lewis, como é conhecido, tem aqui mais uma oportunidade de lutar por um título mundial aos 40 anos, naquela que poderá ser uma das suas últimas temporadas no circuito mundial.
A sua experiência e os sete títulos conquistados são uma mais-valia para uma das equipas mais amadas deste desporto. No entanto, será muito difícil para o piloto inglês batalhar com Red Bull e McLaren, pelo menos com o carro que têm apresentado nas últimas temporadas e que apresenta enorme inconsistência.
LeClerc, Russell e Gasly – Quem dará o passo em frente?
Por muito que a discussão possa estar “limitada” aos pilotos que mencionamos anteriormente, existem outros nomes que têm de ser realçados. O talento existente na grid da Fórmula 1 é imenso, no entanto, as circunstâncias nem sempre são ideais para desenrolar todas as qualidades de um piloto.
Charles LeClerc, que agora se vê como o possível “número 2” da Ferrari, tem aqui uma oportunidade de luxo para se afirmar e dar um passo em frente. O piloto monegasco tem demonstrado flashes de brilhantismo, no entanto, ainda não teve um carro que o levasse a voos mais altos.
Se de um lado a mudança de Lewis Hamilton trouxe uma espécie de “relegação” para LeClerc, na Mercedes, tudo também mudou para George Russell. Após várias temporadas na sombra do seu compatriota, o inglês tem aqui a oportunidade de ser a escolha número 1, mas também ser uma referência para o jovem Kimi Antonelli.
Ao procurarmos um piloto que tenha tido resultados acima da média com um carro que “não acompanha o seu andamento”, é inegável que temos de falar de Pierre Gasly. O piloto da Alpine tem conseguido alguns desempenhos fantásticos, contrastando com outros menos positivos, onde o carro é, de longe, o grande problema.
A juventude e quão “incomodativos” serão os rookies
Na temporada 2025, as apostas desportivas na Fórmula 1 não serão nada fáceis, sobretudo pelo talento existente nos novos pilotos que entram na grid. Cada vez existe um maior interesse por pilotos jovens por parte das equipas e estes têm complicado as contas da luta pelos pontos nas últimas temporadas.
Andrea Kimi Antonelli na Mercedes, Oliver Bearman na Haas e Isack Hadjar na Racing Bulls, são apenas alguns dos nomes em destaque que tiveram temporadas impressionantes nas divisões inferiores do automobilismo. Os novos pilotos têm aqui uma grande responsabilidade de reivindicar posições deixadas por alguns pilotos com muita experiência, sobretudo de nomes como Kevin Magnussen e Daniel Ricciardo.
A luta pelos primeiros postos poderá estar longe para estes nomes, no entanto, existe muita margem de evolução que poderá corresponder a embates acérrimos na luta pelos pontos no mundial de construtores.
Corridas de maior impacto da temporada mantêm-se
Se falarmos de Grand Prémios que são considerados emblemáticos, é impossível não mencionar provas como o GP do Mónaco, Monza e Silverstone. Estes estão intrinsecamente ligados com algumas das equipas e pilotos na grid, o que torna o espetáculo ainda mais emocionante.
Na procura de provas que tenham sido verdadeiramente decisivas nas últimas temporadas, o grande destaque está para o GP de Interlagos e de Spa-Francochamps. Estas provas são imprevisíveis, não só pelas condições climatéricas, mas também pela possibilidade de ultrapassagens, algo que não acontece em muitos locais.
Para esta temporada não existiu a introdução de novas pistas, uma consequência do crescimento das temporadas anteriores onde não existe a necessidade de grandes mudanças no calendário competitivo.
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